segunda-feira, 17 de setembro de 2007

NOT TO GIVE...



“…Por isso é tão importante deixar certas coisas irem embora.
Soltar. Desprender-se. As pessoas precisam de compreender que ninguém está a jogar com cartas marcadas, ás vezes ganhamos e ás vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam o seu esforço, que descubram o seu génio, que entendam o seu amor.
Encerre ciclos, não por orgulho por incapacidade ou por soberba, mas porque aquilo simplesmente já não se encaixa na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda o pó. Deixe de ser quem era e transforme-se em quem é.”



Paulo Coelho in " O Zahir"

5 comentários:

Anónimo disse...

Antes de mais quero felicitar-te pelo blogue,dos melhores que tenho visto.(o melhor até)Muitos parabéns pelo sucesso.
Quero apenas focar-me na ultima frase."Deixe de ser quem era e transforme-se em quem é."
Quem realmente somos se não somos aquilo que somos?Em que nos transformamos quando deixamos de ser aquilo que somos?
Quanto tempo podemos viver sendo aquilo que não somos?Ou será que somos aquilo que não éramos?
Saudações cordiais e sinceras.
Continua a exprimir-te e a expressar-te.

dreams.and.nigthmares disse...

angel:
Pertinentes as questões.
Gosto deste tipo de abordagem.
Por pontos:
Pergunta: " Quem realmente somos se nao aquilo que somos?
Resposta: Somos nós,essencia com personalidade. Somos contruçao,vida,expriencia,momentos,circunstancias boas e más.Que num conjunto fazem um todo,desse todo surgimos nós.
Pergunta : "Em que nos transformamos quando deixamos de ser nós?"
Resposta: Depende da situaçao em concreto,geralmente a transformaçao vem de uma construçao a dois ou grupo,onde a parte tem de ceder,mudar,habituar-se e aprender a viver com os demais,com essa necessidade vem a mudança. Aí,geralmente ,ou temos personalidade vincada e nao aceitamos a mudança,ou em prol de um todo, ou de nós proprios,iniciamos esse processo.Ao fim disto ,deparamos-nos com um novo "eu" ,diferente na atitude. Aqui se levantam as primeiras duvidas: perda ou nao de identidade. Em resumo,torna-mos-nos numa mistura de nós com o/s outro/s.
Pergunta: "Quanto tempo podemos viver sendo aquilo que nao somos?"
Resposta: Pouco ou muito ,depende do tempo que estamos ou nao dispostos a enganar-mo-nos a nós proprios.Mas mais tarde ou mais cedo a mascará cai por si ou caímos nós com ela.A consciencia nao admte deslizes,mesmo até os nossos.
Ultima pergunta: " Ou será que somos aquilo que não erámos?"
Resposta: Com o tempo assimilamos novas coisas e adquirimo-las como nossas. E fazemo-lo,na expriencia diária de vida,no proprio tempo em constante mutaçao. Estamos sempre aprender,correcto?sim. Logo, essas novas aprendizagens se juntarão áquilo que éramos,e nos conduzirão por novos caminhos com mais sabedoria ( ou nao ,depende do uso que fizermos áquilo que aprendermos).
Em resumo,como seres em constante mutaçao e sempre influenciados pelo exterior,nao poderemos ser nunca o que erámos,isso implicaria sempre nao crescer.Somos nós,mas mais sábios.diferentes em conteudo,porque mais ricos em conhecimento.

Minha opinião só. Aceito argumentos pra refutá-la.
E angel obrigado,intervençôes destas são sempre bem vindas.
beijinho

IandU disse...

Eu pensei quando é que ias escolher um excerto do "Zahir", é das partes que mais gosto, ou mais me identifico, acabamos sempre por não aceitar uma suposta derrota, quando na verdade nos estamos a derrotar a nós próprios, temos que aceitar novas oportunidades, e não nos culparmos por não terem corrido bem, e culparmo-nos por deixar que isso não nos permita que algo corra melhor ** ;)

dreams.and.nigthmares disse...

i&u:
Totalmente de acordo.
Devemos sempre encontrar novos caminhos. O passado ficará sempre presente na nossa memória,a mais valia será sempre usa-lo como arma ,como expriencia que adquirimos e do presente prá frente aplica-mo-la no nosso dia-a dia.
Pra ti em especial,(tendo em conta a tua situaçao)há que aceitar,e depois dessa aceitaçao,e da pagina virada,assumir a decepçao da falha,mas continuar,seguir. Correu mal uma vez,nao quer dizer que corra sempre.
Dramas á parte,porque o fim é sempre doloroso para qualquer das partes,(porque afinal depositámos ali as nossas esperanças de construçao e de um momento pro outro somos confrontados pra uma nova realidade sozinhos que nao estavamos á espera),a decepçao e todo o sofrimento que advem de uma separaçao é natural(independentemente da parte).
Há dos dois lados uma dedicaçao,(uma aposta)dedicaçao esta que com o fim nao dará frutos.logo,a decepçao e consequeentemente trsteza é normal,e sinal de crescimento,maturidade.
Há que fazer o luto,para deixar as coisas exactamente no sitio delas,no passado,e depois do luto feito,há que seguir,e dar a nós proprios novas oportunidades de encontrar-mos a felicidade.Esteja ela onde estiver...
Beijinhos :)
ah ,quero essa pagina virada,virada mas nao esquecida,porque as memorias ninguem nos arranca,e essas permanecerão pra sempre contigo.
i&u amigo estou contigo :))))

IandU disse...

é por essas e por outras que perguntou porque não fazes os teus próprios textos :D :D