Não posso adiar o amor para outro século.
Não posso.
Ainda que o grito sufoque na garganta
Ainda que o ódio estale e crepite e arda (...)
Não posso adiar para outro século a minha vida, nem o meu amor, nem o meu grito de libertação.
Não posso adiar o coração.
Eugénio de Andrade
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