"Em quem pensar, agora, senão em ti? Tu, que me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a manhã da minha noite. É verdade que te podia dizer: "Como é mais fácil deixar que as coisas não mudem, sermos o que sempre fomos, mudarmos apenas dentro de nós próprios?" Mas ensinaste-me a sermos dois; e a ser contigo aquilo que sou, até sermos um apenas no amor que nos une, contra a solidão que nos divide. Mas é isto o amor; ver-te mesmo quando te não vejo, ouvir a tua voz que abre as fontes de todos os rios, mesmo esse que mal corria quando por ele passamos, subindo a margem em que descobri o sentido de irmos contra o tempo, para ganhar o tempo que o tempo nos rouba. Como gosto, meu amor, de chegar antes de ti para te ver chegar, com a surpresa dos teus cabelos, e o teu rosto de água fresca que eu bebo, com esta sede que não passa. Tu: a primavera luminosa da minha expectativa, a mais certa certeza de que gosto de ti, como gostas de mim, até ao fim do mundo que me deste." Nuno Júdice, In - Pedro Lembrando Inês
"Em quem pensar, agora, senão em ti? Tu, que me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a manhã da minha noite. É verdade que te podia dizer: "Como é mais fácil deixar que as coisas não mudem, sermos o que sempre fomos, mudarmos apenas dentro de nós próprios?" Mas ensinaste-me a sermos dois; e a ser contigo aquilo que sou, até sermos um apenas no amor que nos une, contra a solidão que nos divide. Mas é isto o amor; ver-te mesmo quando te não vejo, ouvir a tua voz que abre as fontes de todos os rios, mesmo esse que mal corria quando por ele passamos, subindo a margem em que descobri o sentido de irmos contra o tempo, para ganhar o tempo que o tempo nos rouba. Como gosto, meu amor, de chegar antes de ti para te ver chegar, com a surpresa dos teus cabelos, e o teu rosto de água fresca que eu bebo, com esta sede que não passa. Tu: a primavera luminosa da minha expectativa, a mais certa certeza de que gosto de ti, como gostas de mim, até ao fim do mundo que me deste." Nuno Júdice, In - Pedro Lembrando Inês
Queres saber quem sou? Sou a que te olha e espia para te recolher e depois guardar num lugar que é só meu. O resto não precisas saber. Nem convém. Só te ia distrair. Eu sou a que mergulha as mãos na tua vida para sentir a minha a voltar.
4 comentários:
Houve uma altura que estive taaaao viciada em Gilmore Girls.. aiii que saudades :)
Oi Miga ;)
Ao contrário da Helena, nunca vi Gilmore Girls, ou seja, tou um bocadinho a leste...
Desculpa andar ausente linda, mas ando com tanto trabalho... enfim... Assim que possa coloco a leitura todaaaa em dia :)
Jokinhas
"Em quem pensar, agora, senão em ti? Tu, que
me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a manhã da minha noite. É verdade que te podia dizer:
"Como é mais fácil deixar que as coisas não mudem, sermos o que sempre fomos, mudarmos apenas dentro de nós próprios?"
Mas ensinaste-me a sermos dois; e a ser contigo aquilo que sou,
até sermos um apenas no amor que nos une,
contra a solidão que nos divide.
Mas é isto o amor; ver-te mesmo quando te não vejo,
ouvir a tua voz que abre as fontes de todos os rios,
mesmo esse que mal corria quando por ele passamos,
subindo a margem em que descobri
o sentido de irmos contra o tempo, para ganhar o tempo
que o tempo nos rouba.
Como gosto, meu amor, de chegar antes de ti
para te ver chegar, com a surpresa dos teus cabelos, e o teu rosto de água fresca que eu bebo, com esta sede que não passa.
Tu: a primavera luminosa da minha expectativa,
a mais certa certeza de que gosto de ti, como gostas de mim,
até ao fim do mundo que me deste."
Nuno Júdice, In - Pedro Lembrando Inês
"Em quem pensar, agora, senão em ti? Tu, que
me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a manhã da minha noite. É verdade que te podia dizer:
"Como é mais fácil deixar que as coisas não mudem, sermos o que sempre fomos, mudarmos apenas dentro de nós próprios?"
Mas ensinaste-me a sermos dois; e a ser contigo aquilo que sou,
até sermos um apenas no amor que nos une,
contra a solidão que nos divide.
Mas é isto o amor; ver-te mesmo quando te não vejo,
ouvir a tua voz que abre as fontes de todos os rios,
mesmo esse que mal corria quando por ele passamos,
subindo a margem em que descobri
o sentido de irmos contra o tempo, para ganhar o tempo
que o tempo nos rouba.
Como gosto, meu amor, de chegar antes de ti
para te ver chegar, com a surpresa dos teus cabelos, e o teu rosto de água fresca que eu bebo, com esta sede que não passa.
Tu: a primavera luminosa da minha expectativa,
a mais certa certeza de que gosto de ti, como gostas de mim,
até ao fim do mundo que me deste."
Nuno Júdice, In - Pedro Lembrando Inês
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