O coração não se explica. É por isso que ele é o coração. E quando ele chega a explicar-se, é porque já é tarde demais.
Bertrand Vergely, O Sofrimento, p. 151 (EDUSC)
3 comentários:
Anónimo
disse...
Respiro o teu corpo: sabe a lua-de-água ao amanhecer, sabe a cal molhada, sabe a luz mordida, sabe a brisa nua, ao sangue dos rios, sabe a rosa louca, ao cair da noite sabe a pedra amarga, sabe à minha boca.
Queres saber quem sou? Sou a que te olha e espia para te recolher e depois guardar num lugar que é só meu. O resto não precisas saber. Nem convém. Só te ia distrair. Eu sou a que mergulha as mãos na tua vida para sentir a minha a voltar.
3 comentários:
Respiro o teu corpo:
sabe a lua-de-água
ao amanhecer,
sabe a cal molhada,
sabe a luz mordida,
sabe a brisa nua,
ao sangue dos rios,
sabe a rosa louca,
ao cair da noite
sabe a pedra amarga,
sabe à minha boca.
Eugénio de Andrade
Não se explica...sente-se!!!!
E quando ele se explica, é porque já não há sequer explicação possível.. Estas coisas do coração dão cabo de nós :p
Andei desaparecida com muito trabalhinho mas estou de volta :D
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